Burgman 400 chega à terceira geração e recebe mudanças importantes para se adequar às normas antipoluição. Roda aro 14, novo motor e maior capacidade do tanque também estão no pacote.
Não tem pedal? A pergunta parece inocente, mas foi engraçado ouvi-la enquanto manobrava o Burgman 400. Porém, essa é a realidade dos megascooters no Brasil: pouca gente conhece esses veículos repletos de qualidades. No caso, o alvo de curiosidade foi o veterano Burgman 400, que desembarcou por aqui em 2001, ganhou injeção eletrônica em 2003 e agora recebeu modificações para se adequar ao Promot 3.
Não tem pedal? A pergunta parece inocente, mas foi engraçado ouvi-la enquanto manobrava o Burgman 400. Porém, essa é a realidade dos megascooters no Brasil: pouca gente conhece esses veículos repletos de qualidades. No caso, o alvo de curiosidade foi o veterano Burgman 400, que desembarcou por aqui em 2001, ganhou injeção eletrônica em 2003 e agora recebeu modificações para se adequar ao Promot 3.
Vamos a elas...
Para começar, a roda dianteira passou de 13 para 14 polegadas garantindo uma melhor convivência com os buracos dos países de terceiro mundo. O pneu passou de 110/90-13 para 120/80-14, enquanto o traseiro passou de 130/70- 13 para 150/70-13, melhorando a estabilidade desse maxiscooter. Outra mudança importante para o piloto é a altura do banco, que passou de 695 mm para 710 mm. O peso do Suzuki subiu para 197 kg (a seco), contra os 180 kg da versão anterior. O tanque de combustível passou para 14 litros, contra os 13 da versão anterior.
Já no sistema de freio a mudança foi radical. Na dianteira, recebeu mais um disco (de 260 mm com pinças de dois pistões) e na traseira, um disco de 210 mm com pinça de um pistão. O modelo também recebeu novas linhas, mais arredondadas, inclusive com um párabrisas maior e que garante mais proteção contra o frio e a chuva.
Mais motor
A grande mudanças neste Burgman está oculta. O motor passou de 385,2 cc para 399,87 cc com alterações no diâmetro e curso do único pistão. Também recebeu duplo comando de válvulasdiretamente na cabeça das válvulas, dispensando os acionadores. O novo sistema de injeção eletrônica tem atuação mais sofisticada ao incluir a sonda lambda para análise de gases. E a potência máxima passou de 32 cv para 34 cv a 7.300 rpm. O consumo médio é de 20 km/l, o que significa uma autonomia próxima de 280 km, dependendo da pressa do piloto, claro.
O preço sugerido é de R$ 26.900, o que o posiciona num patamar restrito de consumidores. Para usá-lo no dia-a-dia das grandes cidades é preciso se acostumar às dimensões transatlânticas. A ponteira do escapamento está saliente na lateral e exige cuidado até que o piloto se acostume. Já nas estradas, é puro prazer: deixa para trás com conforto e segurança, sem esforço, quilômetros e mais quilômetros. Com espaço para bagagem, sem vento gelado e mantendo até 150 km/h reais.
Fonte: Revista Duas Rodas
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